
Alô, vereadores do Brasil, que acham que nada podem fazer, porque não lhes cabe ordenar despesas para os cofres públicos, saiu um bom projeto da Assembleia de Minas Gerais. É o Merenda Saudável. Isso já rola aqui pelo Rio Grande do Sul e pode ser instituído nas escolas municipais, também. É melhor esquecer as coxinhas na hora da merenda. Minas Gerais está próxima de pôr fim às guloseimas nas escolas do ensino infantil ao médio, na rede pública e particular. Passa a ser vedado o comércio e fornecimento de produtos com poucos nutrientes e alto teor de calorias, gordura saturada, gordura trans, açúcar e sal. A ideia é afastar o perigo da obesidade infantil, que já atinge uma em cada 10 crianças brasileiras, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Apesar de saborosos, doces e frituras podem levar ao desenvolvimento de doenças como infarto, câncer, diabetes, entre outras. E, na infância e adolescência, problemas com o excesso não são mais leves do que na idade adulta. De acordo com o membro da Academia Mineira de Medicina, Ênio Cardillo Vieira, uma criança gorda tem a atividade cardíaca como a de uma pessoa de 45 anos. E é complicado reverter o problema. Metade das crianças obesas permanece dessa forma quando adultas. O adolescente obeso tem 80% de chances de ser assim durante toda a vida. "Um estudo norte-americano mostrou que, se há uma lanchonete no raio de 200 metros da escola, estudantes são mais gordos", conta.
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