A Seleção Brasileira de Futebol realizou (quarta-feira, 10 de junho de 2015) a última partida preparatória para a Copa América 2015, que será no Chile. No Beira-Rio, enfrentou Honduras. A vitória do time de Dunga, a 10ª em dez jogos, era previsível. Afinal, por mais que se esforcem, os hondurenhos ainda não têm a tradição neste esporte. Jogar contra um time de estrelas, como costuma ser a nossa seleção, chega a ser motivo de orgulho para eles - já foi mais, mas a amarelinha ainda ostenta seu histórico poderio.
O resultado foi 1 a 0. Ok, vitória, motivos para comemorar a manutenção dos 100% de aproveitamento, depois da vexaminosa Copa do Mundo de 2014. Até seria, talvez, em outro estado brasileiro. No Rio Grande do Sul é diferente. A criticidade da torcida fez com que, mesmo com o placar positivo, a seleção recebesse vaia. Vai, assim, para a Copa América com a certeza de que tem que fazer mais - e melhor - para agradar aos torcedores, ainda machucados pelo 7 a 1, diante da Alemanha.
A vaia pode ser justificada, mas não é muito fácil de entender, afinal, o principal objetivo da partida foi alcançado: vencer. Há, no futebol, esta necessidade de fazer muitos gols; não apenas ganhar, mas massacrar o adversário, ainda mais no caso de ele ser, evidentemente, mais frágil - exemplo de Honduras. A explicação pode ser a mistura da paixão com a competição. O torcedor é apaixonado pelo futebol e, ao mesmo tempo, tem enraizado no peito o espírito competitivo. Assim, ganhar é obrigação e vem com uma necessidade aditivada, motivada pela paixão, de resultar em muitos gols.
É a consagração da ideia de que paixão não pode ser muito misturada. É um sentimento único, para ser vivido em plenitude - primeiro, porque tem início, meio e fim; depois, porque é tão intenso, que não deve competir, sob pena de se perder o foco e o resquício de razão, que existe no coração apaixonado.
O resultado foi 1 a 0. Ok, vitória, motivos para comemorar a manutenção dos 100% de aproveitamento, depois da vexaminosa Copa do Mundo de 2014. Até seria, talvez, em outro estado brasileiro. No Rio Grande do Sul é diferente. A criticidade da torcida fez com que, mesmo com o placar positivo, a seleção recebesse vaia. Vai, assim, para a Copa América com a certeza de que tem que fazer mais - e melhor - para agradar aos torcedores, ainda machucados pelo 7 a 1, diante da Alemanha.
A vaia pode ser justificada, mas não é muito fácil de entender, afinal, o principal objetivo da partida foi alcançado: vencer. Há, no futebol, esta necessidade de fazer muitos gols; não apenas ganhar, mas massacrar o adversário, ainda mais no caso de ele ser, evidentemente, mais frágil - exemplo de Honduras. A explicação pode ser a mistura da paixão com a competição. O torcedor é apaixonado pelo futebol e, ao mesmo tempo, tem enraizado no peito o espírito competitivo. Assim, ganhar é obrigação e vem com uma necessidade aditivada, motivada pela paixão, de resultar em muitos gols.
É a consagração da ideia de que paixão não pode ser muito misturada. É um sentimento único, para ser vivido em plenitude - primeiro, porque tem início, meio e fim; depois, porque é tão intenso, que não deve competir, sob pena de se perder o foco e o resquício de razão, que existe no coração apaixonado.
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