
Me acho uma pessoa forte, um cara persistente, capaz, que tem muito a aprender e a ensinar, apesar da pouca (já nem tão pouca assim) idade. Mas me sinto um nada quando penso em minha mãe. Quero ter uma pequena parte de sua coragem; um pouquinho de sua garra; quero chegar ao fim da vida e poder dizer que pelo menos cheguei perto de ser a criatura tão grande e especial que ela é. Sei que já lhe dei bastante orgulho; sei que lhe possibilitei a chance de se ver como uma formanda de Jornalismo (seu sonho), enquanto me assistia, em meio à plateia, receber o canudo, que um juiz otário diz não ter valor; sei que para ela ver o filho vencendo suas batalhas é motivo para comemorar; mas também sei que a vi enfrentar batalhas que deixam a universidade no chinelo. Me orgulho muito da mãe que tenho e peço a Deus para que ela continue por muito tempo do meu lado. Obrigado, dona Marlene!!!!
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