Meu gato

Já escrevi algumas vezes que tenho um gato - nem precisam farejar situações diferenciadas, aqueles que ainda não sabem, pois se trata de um felino persa, de quatro patas e muitos, mas muuuiiitttoooosss pêlos. Pois este é o cara que me entende. Acho que sou meio felino. E não me refiro assim por me achar tão bonito quanto meu gato, o Tom, mas pela relação que tenho com meus sentimentos.
A criatura, o gato, me espera todos os dias na porta do quarto querendo receber carinho; me abraça - um presente para minha rinite -, tenta lamber minha perna, como se fosse a dele, e me faz um monte de carinho. O mesmo acontece quando chegou à noite, após o trabalho. Mas nos finais de semana, quando a criatura, eu, estou em casa, ele fica na dele. Está por lá, caminha, brinca, corre, deita longe. Acho que anda meio assim. Tem fases que preciso de carinho, oferecer e dar muito carinho, mostrar compaixão, e tem momentos em que prefiro, de fato, estar só: a TV, o gato e eu. E viva a maluquice do ser humano, eu.

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