Orgia liberada?

O Brasil transpira Carnaval. A televisão aberta só mostra desfiles, quer seja com fantasias e alegorias ou com caminhões gigantescos, que geram um estridente som. E toda esta folia é confundida com a libertinagem. O objetivo não é pregar moral, mas analisar este hábito do brasileiro de achar que, durante os quatro dias da Festa de Momo, está tudo liberado. Os rapazes andam caindo pela sarjeta, bêbados dia e noite, com a libido à flor da pela; as meninas, que costumam ser mais recatadas durante o ano, tomam cerveja no bico da garrafa, falam coisas que nem imaginam. A junção de todas as vontades, pensamento de liberdade, e ações motivadas pelo álcool, faz com que muitas crianças nasçam nove meses após ao Carnaval. É uma orgia, que parece ser institucionalizada. Se durante o ano é "estranho" ver um homem - hetero - usar roupa feminina, neste período é até divertido. Esta sensação é incomum e não sei de quando remonta, mas é bem divertido, quando se consegue ver todas estas alterações de comportamento social. E não se trata de aprovação ou reprovação. As pessoas que gostam tem mais é que curtir, mesmo. O ideal é ser feliz. Só fica a dica para a prevenção.

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