A ordem das coisas

A vida pode ser vivida das formas mais diferenciadas. Existem aqueles que andam de maneira formal, como se fossem à missa de domingo todos os dias; existem outros que andam maltrapilhos por opção, não tomam banho e fumam maconha; existem os que se encaixam no perfil de uma grande massa, que são comuns, usam roupas quaisquer e estão por aí a vagar pela humanidade; existem os modelinhos, que vestem roupas da moda e mais parecem manequins de lojas. Todos os seres, entretanto, vivemo de uma maneira que atendem uma ordem natural. As pessoas nascem, crescem, vivem e morrem. Por isto, talvez, seja muito difícil de aceitar qualquer inversão na ordem dos acontecimentos. É muito chato perder alguém, por exemplo. Mas imaginem quando a ordem está invertida, quando pais perdem um filho. Não é natural, normal. O juízo diz que quem nasceu primeiro tende a ir primeiro. Indiferente da ordem, o sentimento de posse e de carinho que tenho pelos seres me faz ficar triste demais com a ideia da perda, que um dia irá acontecer.

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