Eis minha profissão

Hoje, vivi dois momentos a que minha profissão se permite. O primeiro deles foi a possibilidade de agir como jornalista de campo, novamente. Há tempo não parava na frente da máquina para elaborar um texto jornalístico. Pois hoje não foi qualquer texto. Foi um material de responsabilidade (todos são, mas alguns têm mais repercussão): a cobertura do debate político organizado pela Rádio Independente. Foi algo de alto nível. As minhas percepções? Deixamos elas para meu eu e a conversa que tive com o colega Ricardo Sander, que apresentou muito bem o programa. Senti fervilhar na veia o sangue jornalístico. Me senti grande. Estava lá, junto, colado, praticamente, nos candidatos. Senti o que eles sentiram; vi o que viram; ouvi o que todos ouvintes ouviram, e ainda mais, as orientações dos assessores, durante os intervalos. Foi muito bom. Espero ter extraído grande mercado material suficiente para um jantar com arroz, feijão e bife. A outra questão foi a "homenagem" feita pelo grupo de teatro, no Sesc, à tarde. Muito bacana o reconhecimento pela divulgação que fizemos. Mas, de verdade, a gente não fez nada além do que a nossa obrigação, ainda mais sendo o jornal que tem 90% da preferência popular. O mínimo que podemos fazer é retribuir sendo parceiro desta comunidade. A peça é hilária.

Comentários