Estou amando em caixa-alta

A formação como jornalista induz, antes de postar, a fazer uma avaliação íntima da possível repercussão do texto publicado. Isto não quer dizer que deixarei de torná-lo público. Afinal, consequências boas ou ruins fazem parte do jogo para quem se atreve a, eventualmente, emitir opiniões.
O bacana, porém, não é quando o assunto é opinativo, em relação às factuais polêmicas. O que mais atrai minha atenção é quando se trata de temas que têm vínculos pessoais. É um trecho de letra romântica para começarem a pipocar comentários e a pergunta fatídica: "Está apaixonado, Marcio Souza?"
A resposta imediata seria "não"; mas parar para pensar e analisar a vida não faz mal a ninguém. Então, em uma busca mais profunda, no interior de meu coração, chego à conclusão de que não estou apenas apaixonado: estou amando. Amo como nunca. Sinto até arrepios enquanto escrevo estas palavras e fico pensando o quanto amo. AMO em caixa-alta. Amo e quero ficar amando, como diz o padre: "até que a morte nos separe". E, de fato, ninguém, além da morte, pode me afastar de meu amor.
Amo e sinto uma reciprocidade verdadeira; é como se estivesse sendo permanentemente acariciado, como se algo especial tivesse sido criado exatamente para me fazer sentir assim. E é por isto que, sim, vou continuar postando declarações de amor, palavras de carinho, trechos de música que demonstram meus sentimentos, porque não consigo ficar sem dizer que te amo, "vida".
É isto, mesmo, amo, sobremaneira, a VIDA.  

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