Os maiores tesouros da vida

Trocar algumas palavras com um amigo - daqueles que podem ser considerados como irmãos -, nesta semana, tornou mais forte uma antiga certeza:família e amigos são os maiores tesouros que temos. Existem diferenças entre estas preciosidades.
A primeira nos é dada; é quase uma herança divina que recebemos e, no dia a dia, acabamos lapidando, e sendo lapidados, de forma que as mais pontiagudas arestas possam ser podadas, enriquecendo o nosso interior. Os amigos não. Eles são conquistas. Faz parte do que a vida lhe reserva como merecimento pelo ser que você é. São diferentes, é verdade, mas não menos brilhantes.
Cultivar amigos - sim, cultivar, como se fosse uma plantinha, que merece todo o cuidado - é uma arte que pouco avança do singular para o plural. Engana, ou engana-se, aquele que acredita ter muitos. Os fiéis, mesmo longe, mesmo sem estar se falando tanto, mesmo que tenham encontrado outras parcerias para os momentos de diversão, são poucos, mas contínuos e verdadeiros.
E poucas situações marcam mais do que ter uma conversa sincera com um amigo; um choro no ombro; um abraço de reencontro; uma troca de confidências; uma demonstração de que há reciprocidade neste sentimento terno.
Diante disso, é possível dizer que ter um grande número de conhecidos é muito fácil; ter amigos é uma conquista; manter estes amigos é a demonstração do quão verdadeiro é o carinho e quão especial você e seus amigos são. Parafraseando um amigo: "Os amores se vão; as amizades ficam".

 

Comentários