Bundas para quem quer bundas?

A mídia vive um eterno dilema: produzir material de qualidade, indiferentemente da audiência, ou fazer o que vai render números? A aposta de quem quer fazer bons índices de audiência sempre foi pela multiplicação de exuberantes bundas femininas - e até masculinas, mas em menor quantidade. Claro que uma legião de contrários a este tipo de produto sempre fez questão de deixar claro que isto não é sinônimo de qualidade.
É evidente que há uma generalização do assunto - para facilitar o entendimento. Mostrar corpos ou a valorização deles, sobretudo em um país tropical, não é o mesmo que banalizá-los. É possível fazer isto sem que a câmera, no caso da televisão, invada onde somente o biquíni conseguia chegar. Por certo, também não fica restrita à bunda a redução da qualidade do conteúdo apresentado. É apenas um detalhe, haja vista, tratar-se de uma preferência nacional.
O que cabe debate, e seria interessante ouvir as opiniões de vocês, é sobre o conteúdo que a mídia, em especial a de fácil acesso, deveria transmitir. É premente que se pense que é preciso ter audiência, pois isto se converte em anunciantes, ou seja, a fonte de renda para que possa ser feito investimento em novos programas de qualidade.
A TV Cultura é um exemplo de que há programas de qualidade na televisão. No entanto, a audiência é baixíssima. O que explica isto? O público queixa-se das grades de outras emissoras, mas faz questão de assistir em grande escala. Qual a solução para este problema?
O público queixa-se das grades de outras emissoras, mas faz questão de assistir em grande escala.

Comentários