A desgraça do 17

Era perto das 19h quando surge a notícia: um avião bateu em um hangar, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A primeira informação era de que não tinha passageiros. Ledo engano. Tinha tantos que resultou em quase 200 mortes.
A equipe do jornal, que já estava em casa, volta para a  redação. A aeronave teria saído de Porto Alegre e poderíamos ter alguém da região. Alguém no plural: 7 pessoas que nos deixaram na desgraça do dia 17/07/07. 
Entre estas pessoas um cara em evidência na política gaúcha,  um cara que se preparava para ser governador do Rio Grande do Sul: Júlio César Redecker. Não se tratava de qualquer político. A região tinha por ele um grande apreço. Ele te conhecia hoje,  se voltasse em cinco anos, te chamaria pelo nome. Alguém diferenciado.
Um choque para a sociedade - não só a sua perda, claro, mas todas as vidas ceifadas naquele acidente. Uma fração de segundos e ficaram para a história um futuro governador e tantos outros futuros. 
Hoje, muito se fala em fake news, mas em 2007, Redecker já era vítima desta artimanha. Seus opositores diziam que ele tinha proposto o fim do décimo terceiro salário. Bobagem. O guri de Taquari deixou foi bons exemplos de como fazer política e uma herança proeminente: seu filho Lucas. Não se trata, este texto, de uma ode ao atual deputado, mas uma amostra de que seu DNA ajuda. É só se manter, como diz a música Guri: "igualzito ao pai". 

Comentários

Anônimo disse…
Você vive em nossos corações.