As cores,
Os sabores,
Os labores,
E até os suores.
A primavera chega,
Ocupa seu espaço,
Às vezes,
Escasso, devasso.
Mas sempre no compasso.
Não o equipamento que faz o círculo correto,
Mas o ritmo adequado,
O clima diferenciado.
Do tipo que agrada a todos.
Um pouco frio,
Um pouco calor.
Sempre intenso e com fervor.
Talvez por isto tenha este nome,
Nome de parente.
Nome de prima
A Vera.
Que pode até virar rima, a fina.
Muito mais do que uma estação,
Uma nova era.
A era delas.
A prima é Vera, mas quem brilha é a Rosa
A dona Bromélia, a Camélia, a Azaleia.
Brilham todas elas
Com brilho eterno,
Não como Cinderelas.
Brilham, como deveriam brilhar sempre,
Em um mundo que pune desiguais,
Mesmo tendo na diferença a sua maior virtude.
Que Vera, a prima, traga mais luz, mais paz e que qualquer pensamento ruim mude,
Que possa virar do bem quem é rude,
E que do celular não venha ofensa.
No máximo, um nude.
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