Atentar à vida é mais do que um exercício de olhar para si. Pode ser ainda mais relevante quando olhamos para os outros - não como prática do fofoquismo, de avaliar as atitudes alheias, mas como observação se nossos amigos ou familiares estão bem consigo.
Muitas das pessoas que tiram a sua vida dão sinais prévios de que viriam a fazer isto. São demonstrações de ansiedade, tristeza, falta de vontade de fazer as atividades rotineiras, choro fácil... Nem sempre estamos aptos a dizer o que esta pessoa precisa ouvir, mas podemos sugerir que procure alguma ajuda técnica, como psicólogos ou voluntários de serviços como o CVV, pelo número 188.
O que não podemos é deixar chegar ao extremo. A pessoa que consegue se matar tem uma coragem incrível para isto. Então, é importante transformar esta coragem em boas vibrações, em algo que valorize a vida, que busque a solução de problemas, que permita entender o quão importantes todos somos e quantas pessoas têm apreço por nossa amizade, por nossa existência.
A vida é finita, mas deixamos a ela o poder de definir este ponto final. Enquanto isto, vamos viver da melhor forma possível, enfrentando as dificuldades e contando com o apoio de amigos e familiares. Vamos seguir sempre que o sinal estiver verde, atentar no amarelo, porque diferentemente do trânsito, o vermelho aparece uma só vez.
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