Não é para toda vida, mas muda sua vida toda


As crianças, ainda pequenas, aprendem nas aulas de Ensino Religioso, que Deus tem uma série de leis de convívio. Estas "normativas" estão descritas na Bíblia, quer seja de forma direta, quer seja por meio de narrativas, que servem como ensinamentos - as parábolas. Também aprendem que, apesar se existir este regramento, que leva ao caminho dos céus, o ser humano tem o livre arbítrio, a liberdade para escolher seus caminhos, assumindo, claro, as consequências. E assim é durante toda a vida.

O único momento em que não nos dão a liberdade de escolha é a família na qual viemos ao mundo. Chegamos, nos adaptamos, melhoramos ou pioramos, vamos nos moldando. Com o tempo, fazemos as escolhas que nos são facultadas, algumas são para vida toda - ou pelo menos esperamos que seja -, como o grande amor de nossa vida. 

Outras, porém, tem efeitos mais curtos, como a eleição. O voto, na prática, tem consequência para quatro anos, mas é muito mais do que isto. A sua escolha pode mudar a vida de todos e para sempre. Por isto, é preciso pensar bem, avaliar bem, porque um voto errado não irá te levar para o inferno, como as ações que infringem as leis divinas, mas pode fazer com que teu município chegue ao fundo do poço. 

Não há mais lugar para o voto do amigo, do familiar, daquele que tem o rosto bonito, porque é homem ou porque é mulher. O voto tem que ser dado para quem merece, para quem tem passado, se mostra de forma positiva no presente e tem boas propostas para o futuro. Do contrário, estaremos jogando nosso livre arbítrio, nossa possibilidade de escolha no lixo.

E nem se fala em venda de votos, porque isto é crime cometido por quem vende e por quem compra. 

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