A tortura do soneca

Poucas situações são tão chatas quanto o momento em que somos acordados pelo despertador. Você está em um sono profundo, com sensação de leveza, tranquilidade, eis que aquele aparelho, de forma esganiçada, alardeia que você deve acordar. 
Ok! É um mal necessário, afinal, é preciso honrar os compromissos profissionais ou mesmo de lazer, além disso, o dia está aí para ser aproveitado, vivido da melhor forma possível. Sem contar que a vida é finita e não podemos nos dar ao luxo de dormir tanto, ao ponto de perdermos tempo e não vermos a vida passar.
Mas se o despertar, com o relógio, é algo tão massacrante, quase dolorido para os ouvidos, por qual motivo existe uma opção chamada soneca nos atuais despertadores? Essa função é a tortura digital, aliás, autotortura. Você é chicoteado com o primeiro despertar e, a cada 5, 10 minutos, coloca uma nova chicotada no lombo já ardido. É fazer terrorismo com seu cérebro, dando a impressão de que ele terá mais tempo de relaxamento e, na verdade, o que terá é mais um ataque do maldito despertador. 
Então, vamos combinar que assim que o aparelho soar, você acorda e pronto. A tortura de várias despertadas é dispensável. Seu dia começará de forma mais tranquila e você mais disposto a encontrar os outros despertadores da vida, no decorrer do período. 

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