Música: um poderoso remédio

A música vai muito além de um entretenimento, uma forma dos artistas ganharem dinheiro ou uma diversão, especialmente, para jovens, quando invadem as garagens com instrumentos diversos, para mostrarem suas habilidades. A canção empolgante faz o dia começar mais motivado; a mais lenta relaxa e torna o sono agradável; no momento de viver o término do relacionamento, é a sofrência que te entende; e se pensar no grupo de amigos, fazendo um churrasco e tomando uma cerveja, logo o samba ou pagode bate a porta.
Elas estão na vida de quem as ouve; momentos vividos são associados às músicas que tocavam naquele instante. E esta característica faz com que sejam atemporais, são eternas. Mudam, claro, os estilos e as preferências, muito em função do que estiver em destaque na mídia, mas elas continuam tendo o mesmo efeito.
E, além das questões de comportamento, de sentimentos, as músicas inspiram ações, são desafiadoras, servem como protesto, alertas, mostram a sociedade que muitos tentam esconder, quando descem do morro e fazem o asfalto balançar a raba. São motivos de preconceito e, até por isso têm mais uma função, evidenciar que não importa o que as pessoas ouvem, o que tocam, o que importa é como são por dentro, fazendo com que não sejam mais especiais os integrantes de uma orquestra ou os funkeiros. Música boa é a que nos motiva, a que nos entende, a que nos faz pensar e sermos diferentes, quer seja no batidão ou no limpo som dos violinos.
E assim é preciso entender que é como diz o poeta: o artista vai onde o povo está; entendendo o princípio básico da vida: eu mereço é ser feliz; ou desafiando os pretensos apaixonados: tá com medo de amar, é?; sendo sempre importante lembrar que viver é o melhor remédio - sem neura, claro: deixe a vida me levar, vida leva eu.

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