RELIGIÃO E POLÍTICA NÃO COMBINAM

Um dos maiores debates na ridícula polarização da eleição presidencial de 2022 é sobre a posição religiosa. Os dois candidatos com maior potencial nas pesquisas correm, como cadela no cio atrás do parceiro, em busca dos votos de fiéis das mais diferentes crenças. 
Ora, todos sabemos que o Brasil é um país laico e, portanto, não defende crença alguma. Respeita todas! É o que deve ser feito. A última vez que a igreja tentou alçar o poder, e consegui, tivemos mulheres queimadas em praça pública. 
No Oriente Médio, onde a religião se confunde com gestão pública, mulheres estupradas são atacadas, excluídas da sociedade e até apedrejadas. Que tipo de país queremos?
Está mais do que na hora dos dois potenciais eleitos entenderem que a gestão do Palácio do Planalto é para todos os brasileiros, quer sejam católicos, evangélicos, muçulmanos, praticantes de religiões afro, ateus, enfim, todos.
É muito melhor ter um governo ateu do que ser crente em falsos deuses, do que pregar a guerra e o ódio, do que achar que o rico é superior ao pobre, do que o branco é melhor do que o negro, do que o homem pensa ser mais do que a mulher.
O governo federal é de todos e para todos. Qualquer fala diferente disso é mentira, tentativa de te ludibriar a partir de bajulação fajuta e eleitoreira. Qualquer fala ou ato diferente disso é golpe. 
Sejamos eleitores coerentes, já que os políticos não o são.  Respeitemos as opiniões diversas e vivamos a democracia em sua plenitude. 

Comentários