Cesar Augusto Cielo Filho. Esse é o nome do cara que tem trazido muitas emoções para os brasileiros. A cada braçada na água é um suspiro, um grito da torcida ajudando a chegar mais longe, e ele chega. Tanto é que a lista de títulos, troféus, medalhas e tudo mais é imensa em sua trajetória. Ele nasceu em 10 de janeiro de 1987 - é um bebê - em Santa Bárbara D'Oeste, São Paulo. Tem 1,95m, 88kg. Na sua simplicidade se transformou no novo ídolo da nação e, abaixo, conta um pouco mais de sua história, que não acaba aqui. Ele quer mais, muito mais.
Marcio Souza - Quando criança, você se interessou direto pela natação ou tentou algum outro esporte? Cesar Cielo - Eu lutava judô quando era criança. Mas como era alto, tinha de lutar numa categoria acima da minha. Perdia dos meninos mais velhos e não gostava. Mudei para a natação e só continuei a nadar porque estava ganhando. Minha primeira conquista veio aos 8 anos, nadando num festival do clube Barbarense. Fiz 25 metros em 18 ou 19 segundos, mas o que me inspirou a continuar foi chegar em primeiro.
Marcio Souza - Qual teu ídolo? Cesar Cielo - Gustavo Borges e Alexander Popov.
Marcio Souza - Até quando (idade) dura a carreira de um nadador? Tem quais perspectivas para depois? Cesar Cielo - Quero nadar, quem sabe, até a Olimpíada de 2016. Depois que eu acabar os meus estudos (cursa Comércio Exterior, com especialidade em língua espanhola na Universidade de Auburn) vou pensar no que fazer. Mas no momento o foco é mesmo a natação e no futuro próximo também.
Marcio Souza - Qual a maior dificuldade para um atleta brasileiro, que não faz o tão alardeado futebol? Cesar Cielo - O Brasil precisa de uma política de esportes para valer. Acho excelente iniciativas como bolsa-atleta ou outras que façam o dinheiro chegar até o esportista que está começando, é um talento, mas ainda precisa de recursos para crescer. O esporte brasileiro ainda é carente de recursos e esse dinheiro tem de chegar até o atleta, principalmente até a molecada de 15, 16 anos, que precisa estudar e treinar, no caso da natação e acho que de outros esportes também. Não há uma estrutura que junte esporte e estudos, como a das universidades norte-americanas. Desenvolvimento esportivo significa treino na piscina, musculação, trabalhos de biomecânica, descanso, alimentação, psicologia, estudos, competição, viagens... Tudo isso custa muito. O esporte é caro. É importante pensar em beneficiar o atleta se o país quiser resultados e espera que o esporte tenha uma função social. No Brasil, acho que os esportes com bola, como o futebol e o vôlei, ainda têm um pouco mais de dinheiro. Mas esportes individuais, como o atletismo e a natação, que exigem uma dedicação enorme, ainda sentem a necessidade de muito apoio.
Marcio Souza - O que você ainda quer conquistar? Cesar Cielo - Ainda não estou satisfeito com o que fiz. Tenho muita coisa pela frente. Muita coisa vai acontecer até os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e sempre busco minha evolução e meu limite. Espero estar em boa forma e em condicões de brigar pelo lugar mais alto do pódio nas minhas provas e poder representar meu país da melhor forma possível.
(As fotos são do site oficial do atleta)
Marcio Souza - Quando criança, você se interessou direto pela natação ou tentou algum outro esporte? Cesar Cielo - Eu lutava judô quando era criança. Mas como era alto, tinha de lutar numa categoria acima da minha. Perdia dos meninos mais velhos e não gostava. Mudei para a natação e só continuei a nadar porque estava ganhando. Minha primeira conquista veio aos 8 anos, nadando num festival do clube Barbarense. Fiz 25 metros em 18 ou 19 segundos, mas o que me inspirou a continuar foi chegar em primeiro.
Marcio Souza - Qual teu ídolo? Cesar Cielo - Gustavo Borges e Alexander Popov.
Marcio Souza - Até quando (idade) dura a carreira de um nadador? Tem quais perspectivas para depois? Cesar Cielo - Quero nadar, quem sabe, até a Olimpíada de 2016. Depois que eu acabar os meus estudos (cursa Comércio Exterior, com especialidade em língua espanhola na Universidade de Auburn) vou pensar no que fazer. Mas no momento o foco é mesmo a natação e no futuro próximo também.
Marcio Souza - Qual a maior dificuldade para um atleta brasileiro, que não faz o tão alardeado futebol? Cesar Cielo - O Brasil precisa de uma política de esportes para valer. Acho excelente iniciativas como bolsa-atleta ou outras que façam o dinheiro chegar até o esportista que está começando, é um talento, mas ainda precisa de recursos para crescer. O esporte brasileiro ainda é carente de recursos e esse dinheiro tem de chegar até o atleta, principalmente até a molecada de 15, 16 anos, que precisa estudar e treinar, no caso da natação e acho que de outros esportes também. Não há uma estrutura que junte esporte e estudos, como a das universidades norte-americanas. Desenvolvimento esportivo significa treino na piscina, musculação, trabalhos de biomecânica, descanso, alimentação, psicologia, estudos, competição, viagens... Tudo isso custa muito. O esporte é caro. É importante pensar em beneficiar o atleta se o país quiser resultados e espera que o esporte tenha uma função social. No Brasil, acho que os esportes com bola, como o futebol e o vôlei, ainda têm um pouco mais de dinheiro. Mas esportes individuais, como o atletismo e a natação, que exigem uma dedicação enorme, ainda sentem a necessidade de muito apoio.
Marcio Souza - O que você ainda quer conquistar? Cesar Cielo - Ainda não estou satisfeito com o que fiz. Tenho muita coisa pela frente. Muita coisa vai acontecer até os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e sempre busco minha evolução e meu limite. Espero estar em boa forma e em condicões de brigar pelo lugar mais alto do pódio nas minhas provas e poder representar meu país da melhor forma possível.
(As fotos são do site oficial do atleta)
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